Sem acordo, greve dos metroviários continua
Depois de mais de seis horas de negociação entre metroviários e a direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a audiência de conciliação na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, terminou sem acordo entre as partes. Os metroviários decidiram manter 100% da greve. A principal proposta apresentada foi para que a categoria retornasse ao trabalho pelo menos nos horários de pico, como já havia sido determinado em ação cautelar pelo TRT. Além disso, haveria a redução no valor da multa ao Sindicato dos Metroviários de R$ 800 mil para R$ 50 mil.
A proposta chegou a ser levada para ser votada em uma assembleia, que ocorreu paralela à audiência, mas a categoria decidiu contra. As duas partes voltaram a se reunir na sede do TRT e até o fechamento desta edição não havia nova definição.
A paralisação, que teve início a 0h da última terça-feira, entra em seu terceiro dia. Os metroviários pedem mais segurança para funcionários e usuários do sistema. Segundo um levantamento feito por policiaiss ferroviários federais foram registradas 1,6 mil ocorrências de janeiro a setembro deste ano. Já a CBTU, alega que houve apenas 33 ocorrências referentes à segurança.
Os metroviários se sentem inseguros para trabalhar. Segundo eles, na década de 1980, quando metrô transportava 80 mil passageiros, 250 homens faziam a segurança. Na audiência, a CBTU não apresentou nenhuma contraposta para aumentar a segurança. Uma das alegações é de que se trata de período eleitoral, o que é proibido por lei.
Fonte: Diário Pe
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